Wednesday, January 23, 2008

Startup Camp no Campus Party

Olá empreendedores e galera do Startup Camp, temos uma excelente notícia para todos. Realizaremos nosso próximo encontro de empreendedores com o mercado em breve.
Acertamos ontem em uma reunião no escritório da Futura Networks, empresa organizadora da Campus Party, uma parceria para a realização do STARTUP CAMP 2 dentro da Bienal do Ibirapuera. É o STARTUP CAMP no CAMPUS PARTY.

Serão dois encontros e vamos convidar os empreendedores, os VCs e os players de mercado, sempre pensando no principal objetivo do nosso encontro que é ficar "de cara para o gol", conhecer as pessoas que decidem no mercado e mostrar o potencial, os resultados e os frutos do trabalho dos empreendedores da web 2.o br.

Monday, November 12, 2007

1o StartupCamp Brazil: Sucesso!


Nesse último Sábado, cerca de 100 pessoas estiveram no Espaço Gafanhoto participando do 1o StartupCamp Brazil - Web. Os palestrantes deram um verdadeiro show e a troca de experiências e idéias foi muito interessante. Espero que essa tenha sido apenas a semente no sentido de fomentarmos a comunidade early stage no Brasil e avançarmos no tema "empreendedorismo profissional".
Muito obrigado aos palestrantes Marcelo Ballona, Fabio Igel, Fabio Seixas, Edson Romão, Guilherme Coelho, Carlos Eduardo Guillaume, Manoel Lemos e Marcos Tanaka.
Obrigado a todos aqueles que compareceram e enriqueceram as discussões.
Obrigado também ao Gafanhoto, Band e boo-box pelo apoio.
Slides apresentados no evento podem ser encontrados no website do StartupCamp Brazil. Quem tiver mais fotos e/ ou videos, por favor coloque lá na comunidade.
Aqui, um pouco da repercussão na blogosfera.
Até a proxima!

Carlo Dapuzzo

Carlo Dapuzzo é Sr. Associate na empresa de VC Monashees Capital. Carlo é Engenheiro de Produção pela Poli-USP, com bolsa de 1 ano na McGill University.

Friday, November 9, 2007

Empreender para ficar rico?

Sempre ouvi que “para ser rico você tem que ser dono do seu próprio negócio!”. Cresci num bairro de classe média e quase todos os meus amigos eram filhos de empregados, a máxima acima fazia sentido para todos nós. Confesso que quando comecei a pensar em empreender este era sem dúvida o objetivo final, enriquecer como dono do próprio negócio!

Faltou uma informação importante; empreender é difícil. Antes de começar procurei alguns empreendedores que me desincentivaram a seguir este caminho, não acreditei. Hoje, depois de mais de 1 ano sem salário, sem tempo, abrindo mão de mordomias e fins de semana tenho uma visão mais clara de que empreender não é para quem quer ficar rico, é para quem sonha…

E tem que sonhar mesmo; se for para ficar rico vá trabalhar num banco de investimentos, gaste muito tempo aplicando seu dinheiro e descobrindo quais são as maneiras de fazer o seu dinheiro trabalhar para você, pois acredite, como empreendedor, é você que vai trabalhar pelo seu dinheiro. E vai trabalhar muito... Na verdade, vai ter que se esforçar tanto, que, se for simplesmente pelo dinheiro com certeza você vai desistir antes de chegar lá.

Hoje convivo com vários empreendedores e vejo que o que temos em comum não é a vontade de ficar ricos, claro, todos queremos ganhar dinheiro e que nossos negócios sejam bem sucedidos, mas o que nos move realmente é o sonho.

Se não houvesse um sonho, a vontade de fazer algo diferente, de deixar sua marca no mundo, tenho certeza que eu teria desistido há um bom tempo. Gosto muito de um livro do Guy Kawasaki – "the art of the start"[bb] ; um dos primeiros capítulos fala do plano de negócios, segundo Guy, a regra número 1 é: make meaning.

Agora é claro para mim que os empreendedores podem até ser os milionários do futuro, mas, muito mais do que isso, eles serão o mundo do futuro, pois é através de seus sonhos que o mundo vai mudar.

“Aqueles que são loucos o suficiente para achar que vão mudar o mundo é que vão mudá-lo” – anuncio da Apple – 27/09/1997

Um vídeo interessante: Guy Kawasaki

Mauricio Thomas Schonenberger - CEO Ikwa

Wednesday, November 7, 2007

Será que sou empreendedor?

Quando se é criança, parece que a chance de se tornar um bombeiro, médico, administrador ou jogador de futebol é a mesma, pois gostamos de brincar de todas essas profissões. Depois de alguns anos, algumas delas tornam-se bem menos interessantes, e comandar uma banda diante de um estádio lotado torna-se um objetivo muito mais estimulante. Mais tarde, percebemos que as mais iluminadas vitrines do futebol e da música reservam lugar para aqueles que tem um talento específico, e talvez essas não sejam as nossas principais habilidades.

Neste momento, pensamos em desistir de um grande objetivo. Mas com um pouco de senioridade, percebemos que cada pessoa tem dotes para fins diferentes, e que uma frustração nada mais é do que um sinal para explorar outros caminhos. Então, continuamos nossa busca pelo grande objetivo. Nem sempre claro, mas à espreita pronto para investir em uma oportunidade de fazer algo que realmente nos orgulhemos.

Em meio a essa busca, sem querer, estamos trabalhando com duas metas na vida, um muito clara, e outra incerta. A primeira serve para guiar o trabalho no dia-a-dia, e é essa que contamos quando alguém pergunta aonde queremos chegar. A segunda meta é a de dar passos maiores em caminhos inexplorados. Sabemos que sempre há fronteiras por quebrar, e apesar de não ter certeza de onde elas estão, partir em busca de inovações e oportunidades que nos coloquem um passo à frente da multidão, dá uma satisfação inconsciente que faz valer a pena a incerteza e o risco.

Mas afinal, será que sou empreendedor? Se for, já terei sonhado em construir, em criar, em inovar, e, sobretudo, meu grande objetivo é mudar o mundo.

Dairton Bassi
CTO do Ikwa. Especialista em desenvolvimento de software, formado em Ciência da Computação pelo IME-USP e em fase de conclusão de seu mestrado em desenvolvimento ágil.

Monday, October 29, 2007

They are artists-slash-entrepreneurs

Radiohead newest album ‘In Rainbow’ seems to be the last stroke at the dying music industry. The band made available the download of its album for any amount that their fans were willing to pay. The strategy paid off and the release, just in the first day, made an astonishing amount of $6 MM (1.2 million downloads at an average price of $5). All the money went straight to the band’s pocket. Even though these numbers are not official several other bands and artists have shown some interest to release themselves from the major labels – e.g. Paul McCartney, Madona, Oasis, Jamiroquai and Nine Inch Nails – and start to sell its records directly to its audience. Bands and solo artists are abandoning their former employee spirit and are embracing a rising entrepreneurial desire that is about to change the industry forever.

Download it (but don't forget to pay what you think is worth)

The duo Aaron Yonda and Matt Sloan is another example of artists that are getting control over their destiny. Last year they started to record a series of short-film called Chad Vader - a parody with the dreadful character Darth Vader - to a local cable network, 101 Channels, but their show was canceled in its first episode. They didn’t let it get on their way and continued to produce the show and distributed it on the YouTube. The Show became a major hit with almost 19 MM views, which made YouTube invites then to participate in the new professional partnership program – i.e. part of the revenue gained with ads will be shared with the video producers – and they are planning to release the series’ DVD sometime soon.






These are examples how internet has provide the medium to people to explore not only all their potential as artists, but as entrepreneurs[bb] as well. The opportunity are enormous all it takes is the desire to make it better, to make it different, to make it unique; and of course a computer.


Leonardo Dias

Analista da empresa de venture capital Monashees Capital. Anteriormente, trabalhou em empresas de meios de pagamentos. Estudante do curso de Administração de Empresas na FEA-USP

Analyst at the venture capital firm Monashees Capital. Prior, worked at ways of payment company. He is a business administration student at FEA-USP


Friday, October 26, 2007

User-generated ad airing on World Series Sunday afternoon

“I was sitting on the bus and I got this e-mail on my phone: ‘We represent Apple and we’ve seen what you have produced and we’d like a chat with you.’”
The quote is from the 18-year-old English student Nick Haley, who produced the “ad” bellow for the new iPodTouch with images from Apple’s very own website and an energizing tune by the Brazilian hot band Cansei de Ser Sexy[bb].



The video quickly became a kind of “underground” hit on YouTube and eventually got the attention of some Apple execs. Even though the ad will receive a “professional treatment” by Apple’s longtime Agency, it’s a major breakthrough for UGC – user-generated content.
First, the Internet disintermediated the commerce, directly connecting businesses and consumers – Amazon, Dell, and eBay were born. Today, it is blurring the line between consumers and producers, and a handful of entrepreneurs are developing business models to harvest the power of the crowd. In the advertising crowdsourcing arena, there are GeniousRocket and BlinkBox, for instance.
It is unlikely that ad agencies will completely disappear and hordes of organized creative people working at home will take place. However, the middleman is clearly losing power and professional content producers will have to reinvent themselves as we witness the rise of the “Creativity Democracy”. As a popular American president once said - “May you live in interesting times”.
Student’s Ad Gets a Remake, and Makes the Big Time - New York Times

Update
Bellow, Apple's official version that aired on Sunday.




Carlo Dapuzzo

Carlo Dapuzzo is a Senior Associate at the VC firm Monshees Capital. He holds a BS in Production Engineering from Universidade de São Paulo, with a one-year scholarship at McGill University.

Wednesday, October 24, 2007

Empreendedorismo, Garrincha e Pelé

Pelé e Garrincha revolucionaram o futebol, não há dúvidas sobre isso, mas que raios eles tem a ver com o empreendedorismo?

Vamos falar primeiro do Garrincha. Manuel Francisco dos Santos nascido em Pau Grande no Rio de Janeiro e considerado o segundo maior jogador de futebol do Brasil (ficando apenas atrás de Pelé) foi co-responsável pela criação do mito "Brasil é a terra do futebol" ao apoiar a seleção nas vitórias dos mundiais de 1958 e 1962. Seu estilo inspirado de jogar quebrava os defensores e apesar de suas famosas pernas tortas Garrincha possuia um dominio ímpar sobre a bola. Seu estilo de vida não corroborava sua genialidade em campo; alcoolismo, acidentes de carro...Seu estilo de vida apagou seu futebol, e Garrincha acabou falecendo aos 49 anos por consequencia de seu alcoolismo e no total ostracismo como mostra o livro Garrincha Estrela Solitária[bb]

Edson Arantes do Nascimento, o Pelé, é considerado até hoje o maior jogador de futebol de todos os tempos (apenas os Argentinos discordam). Pelé inovou na forma de jogar, aliando pela primeira vez um talento incomparável com uma disposição física de atleta e lançando o que viria a ser o futebol moderno: técnica, força, velocidade. Sua forma de jogar era tão dispar de seus pares e oponentes que Pelé conseguia realizar façanhas inacreditáveis com a bola e obter resultados ainda mais memoráveis . Co-responsável pelo tri-campeonato mundial de futebol (1958, 1962 e 1970) Pelé é ainda hoje um ídolo e um exemplo de profissionalismo. Esse talvez seja o maior diferencial de Pelé, seu profissionalismo, a forma como conseguiu construir uma imagem fora do campo tão ou mais impactante que suas jogadas sensacionais. Sua história pode ser vista no filme Pelé eterno[bb].

Garrincha e Pelé tinham grande potencial. Garrincha não conseguiu transformar sua carreira em um empreendimento de sucesso, já Pelé criou a principal marca associada a um jogador de futebol. O que os diferencia? Na minha visão o empreendedor precisa sim de talento, precisa de inspiração, mas são suas ações "fora do campo" que vão determinar o sucesso de seu empreendimento. Responsabilidade, foco e profissionalismo são tão ou mais importantes que paixão, técnica e disposição.

Todo empreendedor iniciante com grande potencial deveria se perguntar se o caminho que segue é mais pro Garrincha ou mais para o Pelé, a resposta a esta pergunta vai indicar a direção: solidão ou eternidade.


Marcos Tanaka

CEO do boo-box.com, empresa de marketing contextual. Estrategista, trabalhou como consultor de negócios para equipes de executivos de algumas das maiores empresas presentes no Brasil. Formado em Engenharioa Mecaninca pela UNICAMP